Resumo: |
Situa a instrução pública no contexto do Rio de Janeiro entre 1871 e 1888. A autora faz sua análise sob a ótica do século XIX, quando a educação, vinculada à ideologia do progresso, era vista como o instrumento adequado para a superação dos problemas sociais. No Brasil, mais especificamente na Província do Rio de Janeiro, ensinar a ler, a escrever e a contar significava apenas a oportunidade de moralizar o indivíduo. Com a crise do escravismo essa preocupação acentuou-se. Era preciso, acreditavam, moralizar a imensa massa de libertos. Assim, conclui a autora, a educação permaneceu o apanágio dos grupos dominantes, embora tenha passado a ser reconhecida como um instrumento auxiliar na busca da ordem e do progresso. |