Resumo: |
Neste estudo procura-se avaliar a gênese dos mitos e preconceitos da historiografia brasileira sobre o escravo e a escravidão. Analisar a produção historiográfica do período compreendido entre 1808 e 1920. Buscamos recompor as diversas nuances do discurso histórico sobre a questão servil. A apresentação dos resultados foi dividida em seis partes. Na introdução - o Problema -, o campo da teoria da história, foram apresentados os métodos, as concepções e os objetivos que nortearam a pesquisa. Na segunda parte, foi estudado o período (1808-31) onde começa a articular-se a historiografia brasileira. Na terceira (1831-60) aborda-se o que se denominou de historiografia escravista. Na quarta (1860-88), resumem-se as várias representações ideológicas próprias da crise final do regime servil. Na quinta (1888-1920), apresentam-se os aspectos da historiografia fruto da transição ao trabalho livre, caracterizada pela influência do positivismo e o racismo. Para cada fase foi feita um breve esboço contextual e selecionados os autores mais representativos. Ao final de cada capítulo foi apresentada uma conclusão parcial e, na sexta parte, foi feita uma breve conclusão geral. Este trabalho pretende ser uma contribuição a história da História do Brasil. Nele pretende se fazer as correlações entre os diversos historiadores e comparar os seus "discursos" à produção historiográfica contemporânea. |