| Resumo: |
Tece e conta alguns fragmentos da história do rádio florianopolitano, mas, principalmente, conta um fragmento da história de Florianópolis através das suas duas primeiras emissoras de rádio - Guarujá e Diário da Manhã - as quais foram inauguradas durante as décadas de 40 e 50. Analisa a radiodifusão em seus inícios em Florianópolis, discute a relação das emissoras locais com as transformações urbanas ocorridas na cidade e suas imbricações enquanto símbolo de modernidade. Mostra que a radiodifusão, ao invadir e circular pelas ruas, praças, teatros, bares e lares, transformou o cotidiano de muitas pessoas, fomentando também a criação de novos ambientes e diferentes relações culturais e de sociabilidades. Discute a incipiência de uma indústria cultural em Florianópolis, bem como inseri o rádio local em contextos históricos mais amplos, pois através dos microfones das rádios tentava-se 'civilizar pessoas', plasmar valores e condutas sociais, além de discutir idéias e problemas que perpassavam a própria cidade. |
