Resumo: |
Trata-se de uma tese sobre rebeliões de escravos no mundo romano, especialmente a revolta de Espártaco, e a ideologia dos letrados acerca de tais movimentos sociais. A análise empreendida demonstra que dentre os traços ideológicos mais importantes nas fontes consultadas está a ambigüidade de sua visão, pois viam os escravos simultaneamente como seres humanos e como coisas, por isso mesmo, capazes e incapazes de fazer guerras verdadeiras contra os senhores. Tal ponto de vista está presente de forma clara na revolta de Espártaco, especialmente os de Plutarco e Cipriano. Para apreender tal objeto, a ideologia dos letrados sobre as revoltas de escravos no mundo romano, utilizou em conjunção vários métodos: a Política de Todorov, o Estruturalismo Genético de Lucien Goldmann e a Semiótica Textual de Courtés e Greimas. |