Resumo: |
A presente dissertação tem o objetivo de estabelecer relações entre as idéias de fato e interpretação, tal como se articulam no fazer histórico. Se o fim do primado positivista traz consigo a crise do estatuto científico da história, e gera incertezas quanto a análises que não mais se baseiam no ideal de linguagem como transparência , por outro lado, as teses narrativistas propõe uma história submetida à ordem do discurso. Neste trabalho tomamos o Holocausto nazista como exemplo de um evento que compreendido à luz de teses que reivindicam a inexistência de evidências irrefutáveis, ou seja , teorias que desabilitam a idéia de fato e autorizam o ideal de linguagem como transferência na narrativa histórica, acaba por produzir entendimentos de cunhos metodológico e ético extremamente precários. |