Resumo: |
A tese trata da invenção do “patrimônio nacional” no Brasil como parte do processo de formação do Estado e construção da nação. Considera as relações entre intelectuais e Estado, nos anos 30 e 40 do século XX, a partir da primeira agência estatal criada para preservação cultural - o Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - SPHAN. Nesse momento, constituiu-se uma rede de agentes e agências de poder analisada no que tange aos quadros e ao universo de bens materiais sacralizados como patrimônio nacional. Esse processo se deu no bojo do projeto de nacionalização do Estado brasileiro configurado especialmente no Estado Novo. As práticas adotadas no SPHN foram analisadas como fundamentais no entrelaçamento dessas redes e na legitimação da nova área de intervenção social. |