Relações Raciais em Cuba e a Guerrilha de Cor (1898-1912)

Ayr Angelo de Souza (Orientador: Arthur Cezar Ferreira Reis)
Dissertação de Mestrado
Programa: UFF/PPGH
Defesa: 1981
Banca:
Resumo: Estuda as transformação das relações sociais escravistas no período da República. O expansionismo norte-americano, aliado ao capitalismo dependente e ao controle das classes dominante locais, provocou um afastamento entre negros e brancos e aumentou a distância entre pobres e ricos. As camadas populares começaram a se mobilizar e adquiriram consciência de classe, salienta o autor. Mas encontraram obstáculos na elite. Estas usaram o racismo para dividir as camadas populares. Estimularam um movimento armado, composto só de negros, enfraquecendo assim o conteúdo transformador das associações. Os negros viram-se envolvidos numa guerra de cor, reivindicando direitos junto ao governo cubano que, por sua vez, para aumentar a brecha entre branco e negros, veiculava a idéia de que o movimento era uma guerra de raças. O racismo, conclui o autor, foi usado pelas classes dominantes para manter a velha ordem social.
Páginas: 209
URL: Tese não digitalizada