Resumo: |
Análise das condições específicas do Espírito Santo face à economia de exportação. A tardia formação de uma estrutura urbana e de um setor manufatureira capitalizado. Os esforços industrializantes no Estado devem, segundo o autor, ser entendidos muito mais a partir de uma intenção governamental de modernização e diversificação econômica na Primeira República, do que pelos estímulos naturais a tais esforços. A tentativa de promover um capitalismo de estado mediante a criação artificial de um setor industrial no sul do Espírito Santo induziu a administração a se prender nas malhas das finanças internacionais, contraindo empréstimos desvantajosos com graves repercussões para a economia local. O malogro da experiência recanalizou os investimentos públicos e privados para o setor cafeeiro. |