Resumo: |
Acompanha as transformações ocorridas na Igreja lusitana, concetrando-se no período pombalino. Aborda a problemática do clero a partir de uma perspectiva teórica que considerava os sacerdotes verdadeiros funcionários régios, cuja missão principal consistiria em servir de lastro para a ideologia colonialista e, ao mesmo tempo, atuar como veículo indispensável à arrecadação dos dízimos. Esta condição acabou por conduzi-los à contestação do aparelho ideológico ao qual estavam ligados. Estuda o envolvimento dos sacerdotes seculares na malograda conjuração, abrangendo a insustentável posição de uma Igreja que se vê em grandes dificuldades de atender, de um lado, aos interesses metropolitanos e, de outro, aos do próprio clero. |