Resumo: |
Os pintores e entalhadores que produziram no Rio de Janeiro entre os anos de 1700 e 1808 constituem o tema central deste estudo. Utilizando como foco privilegiado a produção artística limitada a esfera religiosa buscou-se compreender o estatuto social e profissional destes artífices na sociedade colonial fluminense. O trabalho se apoia no entrecruzamento de fontes de tipologias diversas como livros de registro de irmandades, ordens terceiras, conventuais e monásticas, registros paroquiais de batismo, casamento e óbito, processos de casamento, inventários post-mortem e ações de litígio. A utilização destas fontes procura obedecer a uma lógica que parta da análise do particular para o coletivo, com ênfase no universo individual destes homens, sem perder de vista, entretanto, o conjunto de artífices e a sociedade em que se insere. |