Resumo: |
A história da recepção e assimilação da psicanálise no Rio de Janeiro dos anos 20 e 30. A história da leitura da disciplina freudiana no contexto carioca e sua inserção no quadro da instituição que congregava a elite psiquiátrica. A Liga Brasileira de Higiene Mental e os modos de leitura, uso e apropriação da psicanálise pelos higienistas. As modalidades de apropriação e as situações sócio-culturais vividas pelo movimento médico e pelo ambiente social mais amplo. Os Habitus dos leitores e os dispositivos culturais que serviram de orientação e enquadre para que um determinado tipo de leitura e entendimento fosse executado. Conclui-se que, de acordo com sua concepção Higienista e Higienizadora, os psiquiatras da Liga Higienizaram também a psicanálise, amputando-se o gume crítico e superficializando sua novidades epistemológicas. |