Resumo: |
Trata do Florianismo, denominação que designa todos os que apoiaram o Marechal Floriano Peixoto ou que levaram adiante valores e concepções por ele legadas. Faz a distinção entre os que idolatravam o Marechal Floriano Peixoto e os que se inspiraram em sua atuação política, dizendo que estes transformaram essa prática política em uma visão particular de República analisando, nesse sentido, o entendimento que se tem feito sobre Floriano Peixoto, que pouco ajudou a compreensão da problemática política da época. Analisa a década inicial da República, sob a luz do Florianismo, referindo-se de um lado, à dimensão plurista do movimento e por outro, à convicção de que o Florianismo foi o Bonapartismo Brasileiro, que pode ser produzido a despeito das muitas diferenciações existentes com o da matriz francesa de Luís Bonaparte. Afirma que o Florianismo assumiu duas tendências: o "Florianismo de Governo", onde encontram-se os que sustentaram organicamente a política do Marechal e o "Florianismo de Rua", dissociado dos canais convencionais, a mais pura adesão à uma liderança política convencional, e mantendo com o Marechal uma relação de absoluta fidelidade, situação que configurou-se entre os anos de 1893 a 1897, período de dominação política dos Florianistas. |