Estado e Violência no Campo em Goiás (1950-1960)

Sônia Aparecida Lobo (Orientador: Francisco Itami Campos)
Dissertação de Mestrado
Programa: UFG/PPGH
Defesa: 1994
Resumo: O uso da violência por parte do Estado em suas relações com o Movimento social no Brasil sempre foi uma constante, com relação aos movimentos camponeses quase uma regra. A década de 50 em Goiás foi marcada por grandes conflitos pela posse da terra: A luta do arrendo em Orizona e o conflito de Trombas e Formoso atestam esse fato. Além desses movimentos de grande repercussão, a eclosão de enfrentamentos entre posseiros e fazendeiros ou posseiros e grileiros ocorreram em diversas regiões de Goiás no período. A postura do Estado diante desses movimentos passa pela tentativa de construção do consenso junto aos grupos camponeses como também, e principalmente, pelo uso da coerção e da violência. A partir de uma visão Gramsciana do Estado e da violência, o presente trabalho pretende compreender as relações que se estabeleceram entre o Estado e os movimentos camponeses que ocorreram na década, tendo como ponto de partida o estudo da Legislação agrária e da posição assumida pelos poderes Legislativo e executivo, nos diversos governos, frente à questão agrária.
Observações: Exemplar físico não encontrado.
URL: Tese não digitalizada