Resumo: |
Procura, através de um estudo de caso da cidade de Larsa durante os séculos XIX e XVIII a.C., contribuir para o entendimento da natureza das práticas apropriativas mesopotâmicas no período babilônico antigo. Revela o papel dos mecanismos de controle do espaço na construção das relações de subordinação do quadro administrativo ao núcleo do poder palaciano. No decorrer do processo de redefinições dos inícios do II milênio, a concessão real das terras de cultivo aos funcionários, afirma o autor, inseriu-se como suporte material e vetor das novas formas de poder no interior das organizações complexas, especialmente em situações de expansão e conquista, como a que caracterizou os contatos entre Larsa e Babel. |