Resumo: |
Discute o prestígio da normalista recorrente nos discursos produzidos por docentes e discentes do Instituto de Educação do Rio de Janeiro na literatura acadêmica e na grande imprensa. Essas fontes apresentam uma certa interpretação mítica que identifica o passado da normalista como Anos Dourados e o presente como Anos Sombrios. A autora demostra que tanto no passado quanto no presente a condição da normalista é marcada pelo desprestígio. Isso porque, conclui, a natureza do prestígio deve ser explicada através das relações sociais estabelecidas entre os gêneros masculino e feminino. E o que marca a Escola Normal é o estigma de ser coisa de mulher. |