Resumo: |
A região do Extremo-Oeste do Paraná foi colonizada por pequenas e médias propriedades. Nas primeiras duas décadas, praticou-se uma agricultura tradicional e a suinocultura. O surgimento das cooperativas modificaram as relações de comercialização e de produção no setor rural. Houve um período de pré-cooperativismo. A primeira cooperativa moderna foi a dos Pioneiros de Rochdale. Posteriormente, formou-se a doutrina cooperativista, baseada na ajuda mútua e na solidariedade. Este tipo de organização está presente em todos os continentes. As cooperativas de produção integral que se destacas são os kibbutz, ejidos e kolkhozes. No Brasil, este movimento tomou impulso com a imigração européia. Teve fases bem distintas. Houve excessiva intervenção estatal. Atualmente, estão na trilha da autogestão. As cooperativas do Paraná tiveram uma periodização semelhante com a produção da época. Dividiu-se a atuação das mesmas em projetos distintos e delimitou-se a atuação de cada uma. O Sudoeste e o Oeste do Paraná compreendem o Projeto Iguaçu de Cooperativas. Neste contexto está incluso a Cooperativa Agrícola Mista Rondon Ltda. Teve poucos membros na sua fundação e a maioria não era de agricultores de ofício. A primeira administração procurou dar a infra-estrutura física para o empreendimento. A segunda iniciou com boas expectativas, mas entrou em grandes dificuldades financeiras. A terceira teve o trabalho de recuperar a credibilidade. Por fim, consolidou-se a sociedade. A modernização da agricultura teve resultados nefastos no seu início. Mais tarde, houve uma recuperação da policultura. A COPAGRIL teve uma expansão maior que seus associados. A aplicação dos princípios cooperativistas tem acertos e desvios. Os associados, que eram simples colonos, transformaram-se em empresários rurais. |