Resumo: |
No início da década de 30, surgiu a seção brasileira da Oposição de Esquerda internacional. Nacionalmente, a Oposição de Esquerda teve suas origens políticas e organizacionais na Oposição Sindical que criticava as políticas sindical e de alianças do PCB e deixara o partido em 1928. Da Alemanha, Mário Pedrosa enviou subsídios teórico-políticos trotskistas e articulou parte do grupo demissionário e outros militantes recém-expulsos do partido no Grupo Comunista Lenine que, posteriormente, tornou-se Liga Comunista, seção da Oposição de Esquerda internacional. A Liga Comunista, surgindo num período de instabilidade da direção do PCB e de intervenção da IC, tentou influir e retornar ao partido, colocando-se como fração de esquerda. A Liga Comunista, em pouco mais de três anos de existência, desenvolveu uma elaboração teórico-política sobre a realidade brasileira superior à do PCB, embora isso não tenha determinado seu sucesso político e organizacional. Com o fim da Oposição de Esquerda internacional, seguida da definitiva reorganização pecebista, a Liga Comunista transformou-se na Liga Comunista Internacionalista, consubstanciando o fim da agremiação enquanto fração do PCB. |