Resumo: |
Analisa os vínculos consensuais entre o homem e a mulher, por fora do casamento e que eram conhecidos no período colonial como concubinato. No cotidiano colonial o concubinato, fruto das diferentes relações estabelecidas na colonização entre portugueses, índios e negros, era um espaço de sobrevivência e satisfação de desejos e necessidades pessoais. O concubinato, longe de ser considerado por diversos grupos como crime, esteve regido por uma dinâmica de arranjo e tensão, que num momento o assimilava ao casamento e noutro o enfrentava. Mostra a ação dos interesses que estavam por trás da transformação de um comportamento corriqueiro num pecado público e escandaloso que exigia sua repressão imediata. |