Resumo: |
Reconstrói e analisa o pensamento político e historiográfico de Joaquim Nabuco, submetendo a um confronto sistemático suas posições, com as da historiografia referente ao Império brasileiro e ao início da República. Explicita a dicotomia existente entre duas fases definidas e diferenciadas no pensamento do autor, uma liberal e reformista e outra conservadora, através de uma explanação sistemática e minuciosa dos textos de Nabuco. Destaca o fato de que Joaquim Nabuco, com sua obra, pôde se constituir tanto num paradigma para o liberalismo brasileiro (explicitamente retomado por Raymundo Faoro, por exemplo), quanto para o conservadorismo nacional, que viu nele uma fonte de inspiração (é o caso de Oliveira Vianna). |