Resumo: |
Neste trabalho procuramos repensar e redefinir o "discurso de felicidade" construído acerca de Londrina, cidade do norte do Paraná, cuja fundação inseriu-se no plano de colonização elaborado por empresa de capital inglês, no final dos anos vinte deste século. Nesta trajetória, explorando a via de investigação baseada em jornais e processos criminais, analisamos a cidade entre 1930 e 1960 procurando, em um primeiro momento, captar a dimensão do simbólico sobre a região e sobre a cidade, elaborado pela Companhia de Terras do Paraná, como elemento constitutivo de uma ordem sonhada. Em um segundo momento, procuramos contrapor a esta ordem sonhada a dimensão do social vivida por vários atores, evidenciando, portanto, os limites desta mesma ordem e abrindo caminhos para o desenvolvimento de reflexões acerca do progresso, ou melhor, acerca de duas dimensões: a civilização e a barbárie. |