Resumo: |
A presente dissertação aborda as Escolas Paroquiais do Estado de Santa Catarina no período de 1890 à 1930 e suas relações com as mudanças e transformações ocorridas com a Igreja Católica Apostólica Romana no século XIX e começo do século XX, particularmente o processo de romanização do catolicismo brasileiro. O estabelecimento de um catolicismo mais romanizado entra em conflito com o Estado na segunda metade do século XIX culminando no decreto de separação de 1890. A partir deste momento a Igreja e o Estado passam a ter uma convivência conflituosa obrigando a Igreja Católica Apostólica Romana a buscar seus próprios meios de inserção na sociedade. Entre os meios que a Igreja mais investiu em Santa Catarina estão as Escolas Paroquiais. Com estas escolas, a Igreja pretendia combater o ensino leigo e educar o povo nos ensinamentos da fé. As Escolas Paroquiais surgiram num modelo específico de Igreja - a Igreja como Sociedade Perfeita - e se tornaram desinteressantes para ela quando o Estado permitiu o uso de seus estabelecimentos para o ensino da Religião. |