Resumo: |
Em julho de 1944 chegou à Itália o primeiro escalão - pouco mais de 5 mil homens - da Força Expedicionária Brasileira, a única tropa latino-americana a lutar na Europa. No final da guerra, em maio do ano seguinte, a FEB tinha um contingente de mais de 25 mil soldados no teatro de operações e quase 500 mortos, tendo aprisionado cerca de 20 mil alemães, incluindo dois generais. Inexplicavelmente, a epopeia da FEB mereceu pouca atenção dos historiadores. Isto é o que procuro mostrar no primeiro capítulo, alem de fornecer um painel crítico das fontes utilizadas no trabalho. Antes, porém, na introdução, apresento a saga de um pracinha do 11 R.I. (11o. Regimento de Infantaria), mutilado de guerra, que enfrentou com igual galhardia tanto os alemães na Itália, como o descaso das autoridades brasileiras aqui. No capítulo dois, busco trazer à tona o Brasil de meio século atrás, dando ênfase aos motivos do envio do corpo expedicionário a guerra. No terceiro capítulo, enfoco questões relativas ao Exército brasileiro e analiso os principais fatores ligados à criação da FEB. |