Resumo: |
Debret e Rugendas, em suas viagens (1816-1831) retrataram em pintura e em prosa a natureza e o índio brasileiros. A análise iconográfica e textual desses temas - a partir de sua inserção nas grandes linhas do imaginário, do pensamento e da arte do Ocidente cristão em fins do século XVIII e primeiras décadas do XIX - permitiu à autora resgatar um visão da natureza e do índio em que se sobressaíram os traços edênicos, contrapondo-se a um registro que buscava ser naturalista, objetivo, científico. Evidencia-se também a seleção de aspectos da natureza e do índio considerados favoráveis para a posterior construção da imagem da nação brasileira. |