Resumo: |
Após a identificação de sua contemporaneidade, a autora discute as raízes históricas da configuração urbana de Juiz de Fora a partir do momento em que, após o advento da República, o poder público passou a ter atribuições legislativas e a intervir no espaço urbano com a formulação de políticas públicas. Demonstra que no cenário de transição de uma cidade pré-capitalista para uma cidade capitalista, o controle das formas de trabalho alternativas, bem como a eliminação das práticas de auto-abastecimento, adquirem particular significação. Busca analisar também as transformações capitalistas processadas no cenário urbano local. Por último, indica as principais representações relativas ao controle moral da população no espaço urbano e como tais representações se constituíram em um projeto de modernização social, ainda que apenas a nível retórico, pelos diferentes governos constituídos, com ênfase especial ao pós 30. |