Resumo: |
Estuda processo de trabalho artesanal, entre os séculos XVI e XIX, em empreendimentos econômicos diversos (açucareiro, algodoeiro, cafeeiro e de subsistência), de diferentes regiões brasileira. Atribui o parcelamento de terefas e as mudanças das relações dos homens com a natureza, na emerg6encia do sistema de fábrica, às economias de tempo, por incorporação de mercadorias de várias procedências aos modos de vida. Na perspectiva da longa duração histórica, localiza, aí, a erosão de processos produtivos tradicionais e a destruição do Pau-Para-Toda-Obra (artesão e matéria prima). Faz análises qualitativas, com base em fontes jesuíticas e narrativas de observadores brasileiros e estrangeiros, de várias conjunturas. Conclui por revisões paradigmáticas quanto ao processo de subordinação do trabalho ao capital e à inserção do Brasil ao sistema de fábrica, considerando as singularidades observadas. |